Naquele dia, meu amigo me disse que ia pedir demissão, e a razão era especialmente justa: "O chefe está louco, uma pessoa fazendo o trabalho de três, sempre em reuniões e adora falar sobre [capacitação] [ciclo fechado] [formar equipes ágeis]." Eu perguntei o que ele ia fazer depois de sair. Ele disse que estava planejando criar um site automatizado, deixar a IA escrever conteúdo, fazer afiliados e criar um grupo no Telegram para assinaturas. A era em que a IA era apenas uma ferramenta está prestes a mudar. Ela começa a se tornar agentes que podem executar tarefas, gerar negócios e assinar contratos por conta própria. Se antes a IA era um funcionário, agora a IA quer ser o chefe. E @Mira_Network é como aquele velho que sempre está sentado à sombra de uma árvore jogando xadrez na esquina de um beco em Pequim, não se mostra muito, mas quando as crianças brigam ou alguém discute, todos os vizinhos não conseguem ignorá-lo. Você não vê ele dando ordens, mas consegue sentir que ele está sempre presente. Essa posição é como a "rede de validação" que a Mira faz; não importa se você é um funcionário de IA na blockchain ou um agente inteligente que pode executar negociações automatizadas, desde que você fale, trabalhe e assine lá fora, não pode escapar de ter a "aprovação" da Mira. Os recentes anúncios de colaboração do Agent Framework parecem bastante complexos: alguns lidam com jogos, outros com negociações, outros com DAOs de agentes inteligentes, mas todos têm um ponto em comum: precisam de uma base confiável e verificável. Não é que tenhamos medo de uma IA burra, mas sim de uma IA que fala bobagens. E o que a Mira oferece não é um cérebro mais inteligente, mas sim um senso de ordem. Antes de cada frase ser dita, ela deve ser dividida em afirmações que são enviadas para a rede de validação. Outros modelos verificam se o que você disse é verdade. Só depois de passar pela validação é que você pode continuar; se não passar, é como o velho na esquina do beco balançando a mão: "Ei, não fale bobagens, isso não está certo." Esse processo pode parecer simples, mas na verdade é um trabalho árduo de engenharia. Porque a geração de linguagem é contínua, mas a validação é discreta. Como dividir uma frase em partes que possam ser verificadas? Como garantir que o significado ainda esteja correto? Isso não é apenas um jogo entre modelos, mas também testa a compreensão da linguagem e a habilidade de engenharia. E o papel da Mira é bastante interessante. Ela não se gaba de tornar a IA mais inteligente ou mais geral, mas silenciosamente, antes de cada agente aparecer, dá-lhe respaldo, garantindo que não esteja falando besteira. Quanto mais a IA começa a trabalhar sozinha, executar processos sozinha e entrar em organizações, mais precisa de um mecanismo que assuma a responsabilidade por trás dela. Quando realmente houver um monte de DAOs compostos por IA, indivíduos digitais com sua própria renda, e colaboração entre "funcionários" e "superiores", talvez não falemos sobre a Mira todos os dias, assim como ninguém se lembra do DNS o tempo todo. Mas você sabe que, sem essa "rede de validação" aparentemente insignificante, a revolução da IA não conseguiria avançar.